Visão Geral

Delegar poder às mulheres para que participem de forma plena na vida econômica em todos os setores e em todos os níveis de atividade econômica é essencial para:
 

• Formar economias fortes;

• Estabelecer sociedades mais estáveis e justas;

• Atingir as metas acordadas em nível internacional para desenvolvimento, sustentabilidade e direitos humanos;

• Melhorar a qualidade de vida para mulheres, homens, famílias e comunidades; e

• Impulsionar as operações e metas das empresas.
   

Caso de Negócio

Pesquisas recentes demonstrando que a diversidade de gênero ajuda os negócios a obterem melhor desempenho sinalizam que o interesse próprio e o interesse comum podem vir juntos. A ONU Mulheres, o Pacto Global da ONU, outras agências da ONU, o Banco Mundial e o Fórum Econômico Mundial reforçam as conclusões. Os Governos também reconhecem que a inclusão das mulheres impulsiona o desenvolvimento e que a realização das Metas de Desenvolvimento do Milênio e os planos nacionais de economia e desenvolvimento exigem um deslocamento rápido em direção à igualdade de gênero.

Em um mundo cada vez mais globalizado e interconectado, a utilização de todos os recursos sociais e econômicos é crucial para o sucesso.  No entanto, apesar dos progressos, as mulheres continuam a enfrentar discriminação, marginalização e exclusão, embora a igualdade entre homens e mulheres seja um preceito internacional e universal - um direito humano fundamental e inviolável.

Para mais informações sobre o caso de negócio de Empoderamento das Mulheres, visite a seção Ferramentas e Recursos.

Ações Intencionais

Ainda: a garantia da inclusão do talento, habilidade, experiência e energia das mulheres requer ações intencionais e políticas deliberadas. Os Princípios de Empoderamento das Mulheres, uma parceria de iniciativa da ONU Mulheres e do Pacto Global da ONU, fornecem um grupo de considerações para auxiliar o setor privado a focar nos principais elementos a fim de promover a Igualdade de Gênero no ambiente de trabalho, mercado e comunidade.

Lente de Gênero

O aprimoramento da abertura e inclusão nas políticas e operações corporativas requer técnicas, ferramentas e práticas que tragam resultados. Os Princípios de Empoderamento das Mulheres, desenvolvidos após processo consultivo internacional envolvendo diversos stakeholders, proporcionam uma "lente de gênero" através da qual o meio empresarial pode atualizar suas iniciativas, indicadores e práticas de prestação de informações.  Com informação das práticas de negócios do mundo real, os Princípios ajudam as empresas a adaptar as políticas e práticas existentes – ou estabelecer novas que sejam necessárias – para compreender o empoderamento das mulheres.

Stakeholders Diversos

Os Princípios também refletem os interesses do Governo e da sociedade civil e servem de apoio para as interações entre os stakeholders, já que a obtenção da igualdade de gênero requer a participação de todos os atores. Como líder na igualdade de gênero, a ONU Mulheres traz três décadas de experiência a este esforço de parceria com o Pacto Global da ONU, a maior iniciativa corporativa voluntária de cidadania com mais de 8 mil participantes do meio empresarial e outros stakeholders em mais de 135 países.

Quase todos os países afirmaram este valor, reconhecendo-o em tratados internacionais de direitos humanos, que buscam articular para os estados uma ampla gama de direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais. Diferentes documentos destacam um espectro de responsabilidades do estado e proteções de direitos humanos para mulheres, indígenas, crianças, trabalhadores e pessoas com deficiências. Além disso, documentos acordados em nível internacional como a Plataforma de Pequim para Ação adotada por todos os 189 países na Quarta Conferência Mundial das Mulheres em 1995, bem como a Declaração do Milênio adotada por 189 países em 2000, contribuem para uma estrutura abrangente de direitos humanos.

Esses padrões internacionais iluminam nossa aspiração comum por uma vida em que as portas da oportunidade estejam abertas para todos.  Onde as pessoas possam viver livres da violência, obter reparações legais e esperar que os estados honrem suas obrigações de respeitar e proteger os direitos humanos das mulheres, homens e crianças e prestar serviços governamentais apropriados como educação e saúde.

Essas convenções fornecem subsídios para a legislação nacional e ajudam a formatar os valores comuns adotados por instituições em todo o mundo. Líderes do meio empresarial, trabalhando em estreita associação com seus pares, com governos, organizações não-governamentais e as Nações Unidas buscam aplicar esses padrões internacionais que defendem os direitos do indivíduo através de suas políticas e programas especificamente elaborados. Seu compromisso corporativo, refletido na declaração da missão da empresa e apoiado por prestação de informações públicas sobre políticas e práticas, atesta a crescente percepção do quão importantes são esses valores para as empresas e suas comunidades.